quinta-feira, 22 de julho de 2010

ULTIMAS NOTICIAS - BOAS, POR ENQUANTO

BOA NOITE A TODOS!
Obtive uma importante informação hoje por parte da Telefonica/Speedy, referente a disponibilidade da conexão de banda-larga para nossos bairros.
Ela tem dois vetores, um bom outro nem tanto, sendo:
Bom: Oficialmente, a partir de Setembro/2010, a Telefonica AMPLIARÁ as PORTAS dos Armários EXISTENTES, que atenderá inicialmente 120 terminais (linhas telefonicas).
Nem Tanto: Estará limitado a estes 120 terminais, que estejam no perimetro tecnicamente aceitáveis nos ármarios por ela liberados (não temos ainda quais os bairros ou ruas que será atendidos)

Não haverá prioridade, evidentemente, serão atendidos por ordem de pedidos, mas caso queiram, tenho a possibilidade de enviar, para a analise previa da disponilibilidade tecnica, os numeros dos telefones interessados.
Claro também que, para não tornar publico, eles poderão ser enviados diretamente para o meu email pessoal, colocando apenas o numero do telefone e o nome de contato (facilitará a analise e registro do interesse).
Meu email pessoal é luciano.malpelli@gmail.com

Além disso, quando eu souber da disponibilidade, estarei informando neste blog e se possivel, nos jornais que estão como nossos parceiros.

Grande abraço,
KD A BANDALARGA ?

Luciano Malpelli

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Materia Jornal Tribuna Indaia / Silvia em Revista

Vejam matéria do Jornal Tribuna, caderno Silvia em Revista de 12-06-2010.

http://www.tribunadeindaia.com.br/noticias/silvia-em-revista/408-silvia-em-revista---dia-12-de-junho/

Abraços,
Luciano

sábado, 12 de junho de 2010

Centenas de Assinaturas Coletadas

Centenas de assinaturas foram coletadas atravez dos abaixo-assinados da banda-larga e tv a cabo, disponibilizados em alguns comercios em nossos bairros.
Caberá agora o encaminhamento dos vereadores às áreas competentes.
Do outro lado, a Diretoria da Telefonica comunicou-nos recentemente, que continuam os estudos técnicos de viabilidade.
Mas até quando? Quem saberá?

Abraços,

Luciano Malpelli
KDABANDALARGA ?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Liberaram o TV a Cabo !!!!

Liberaram a oferta de TV a Cabo pelas TELES. Que bom!
Pena que não chega aqui em nossos bairros (nao tem cabo - ahahah).
Veja noticia no link:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/744993-anatel-da-aval-para-tele-obter-tv-a-cabo.shtml

terça-feira, 25 de maio de 2010

As energias vão se minando e a banda passando...

Boa tarde,

Buscando maiores informações sobre o PNBD- Plano Nacional de Banda-larga, encontrei a matéria no UOL, que reproduzo abaixo.

Em uma leitura mais profunda, poderíamos acreditar que esta será uma excelente oportunidade de realizar o "nosso sonho" (rs), apenas aguardar e torcer para que os 60 dias de prazo sejam cumpridos.

Oras bolas, claro que não é bem assim!

Digo que, por todo o tempo em que estamos lutando para a sensibilidade das empresas e executivo municipal, somado a experiencia politica e de vida, poderemos dizer com poucas changes de extremo pessimismo, que isso não vai acontecer este ano e, se acontecer no segundo semestre de 2011, com a imagem que a cidade de Indaiatuba tem, de ser umas das melhores do Brasil para se viver, evidentemente não será uma das 100 já escolhidas (não sei quais foram).

Por outro lado, será um enorme FREIO em qualquer possivel investimento das operadoras.

Mais uma vez o poder constituido, usando o oportunismo, pode nos deixar a ver "A Banda Passar" (plágio novamente-rs).

As energias vão se minando......

Grande abraço,

KD A BANDALARGA?
Luciano Malpelli
Indaituba - SP

Materia do UOL
Telebrás só começará a operar em 60 dias, diz presidente da estatal
ANA IKEDA||Do UOL Tecnologia*Atualizado às 15h35

A Telebrás só estará estruturada no prazo de 60 dias para começar a operar e preparar editais para contratação de provedores, declarou nesta terça-feira (25) Rogério Santanna, presidente da estatal que irá gerir o Plano Nacional de Banda Larga Nacional (PNBL), durante palestra no Conip 2010 – Congresso de Inovação e Informática na Gestão Pública. Até o final de 2010 a expectativa é que o plano conecte apenas cem cidades; o objetivo de levar a inclusão digital a 27 milhões de domicílios (somando 40 milhões de domicílios conectados no país) só deve ser concluído em 2014.

Banda larga no Brasil

Provedores listam suas necessidades para que plano de banda larga seja colocado em prática
Plano de banda larga forçará operadoras a melhorar serviços, dizem especialistas
Sucesso do PBLN depende de reformas na regulamentação do setor, alertam especialistas do Ipea
Plano de Banda Larga prevê R$ 3,2 bilhões para a Telebrás
Pnad: mais da metade das casas com computador está no Sudeste
O prazo de dois meses, segundo Santanna, será necessário para que o quadro de funcionários da empresa seja montado. Existem cerca de 120 colaboradores da Telebrás emprestados à Anatel, que ainda não foram colocados à disposição da estatal.

O presidente destacou também que a velocidade estabelecida pelo Plano Nacional de Banda Larga não é de apenas 512 Kbps. “O PNBL não define uma taxa de velocidade mínima, ele estabelece que a velocidade seja suficiente para atender à demanda com tráfego ininterrupto. Os 512 Kbps foram estabelecidos pela Telebrás tendo em vista a média nacional de velocidade de conexão, mas significa apenas o piso. Até 2014 esse valor pode chegar até 2 Mbps”, explicou.

De acordo com Santanna, todos os provedores de internet vão se beneficiar com o plano, inclusive as grandes operadoras, que vêm criticando o PNBL. “O que estamos fazendo, além de aumentar o acesso da população à internet, é estimular a concorrência no mercado de banda larga. Os principais beneficiados serão mesmo os pequenos provedores, mas nada impede que as grandes operadoras também sejam parceiras da Telebrás.”

Um dos fatores positivos do lançamento do PNBL, lembra Santanna, é o impacto nos preços dos planos de internet rápida à venda, que já começam a cair. Embora a meta anunciada seja de 40 milhões de domicílios conectados até 2014, o número poderá ser maior justamente pelo movimento das grandes operadoras na conquista de novos clientes.

Plano detalhado
O PNBL ainda precisa de um projeto executivo detalhado, além de linhas de financiamento e maior desoneração de alguns impostos, segundo Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet). “É necessário que o governo apresente um detalhamento maior do plano, para que os provedores de internet possam contribuir da melhor forma possível para a concretização das metas”, enfatizou o presidente da Abranet.

Segundo a associação, o país já conta com cerca de 1.700 provedores de internet, presentes em mais de quatro mil municípios e que geram aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos. Essas empresas terão um papel primordial dentro do Plano de Banda Larga Nacional, pois serão responsáveis pela ramificação da rede de fibra ótica da Eletronet (com cerca de 16 mil km de extensão), administrada pela Telebrás. Ou seja, os pequenos e médios provedores serão responsáveis por “levar a internet até a última milha”, como é dito no jargão do setor de telecomunicações, implantando a infraestrutura necessária para que a conexão saia da rede principal e chegue até a casa do usuário.

Mas para que isso seja possível, dentro do que estabelece o Plano de Banda Larga Nacional – conexão de internet a um custo máximo de R$ 35 mensais para o usuário final – Parajo destaca que o governo precisa incrementar as linhas de financiamento e melhorar desoneração de alguns impostos.

“Para iniciar a operação, um provedor precisará de no mínimo R$ 50 mil a até R$ 100 mil reais. É um capital que será usado desde a compra da licença para operação concedida pela Anatel, contratação de engenheiros, compra de infraestrutura, entre outros itens”, explica Parajo. Para que seja viável baratear o custo da internet rápida, o executivo afirma que é preciso uma combinação de três fatores: custo do insumo, investimento individual e a tributação. “Se o provedor precisa comprar um determinado equipamento, mas o custo do ICMS é alto, a equação fica desequilibrada”.

Até o momento, o governo informou apenas alguns valores gerais para incentivo do plano de internet. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo, tornará disponíveis R$ 6,5 bilhões para o financiamento da compra de equipamentos de telecomunicações, além de R$ 1 bilhão para micro, pequenas, médias empresas e LAN houses pelo chamado cartão BNDES. Haverá também a desoneração de R$ 11,36 milhões pelo Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) para pequenas e médias prestadoras, R$ 770 milhões em PIS/COFINS no que se refere à política de modens e R$ 3,75 milhões na redução de IPI para equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional
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domingo, 23 de maio de 2010

Materia da Revista Veja / Banda Larga / Lan House

Vejam materia da Revista Veja desta semana, falando sobre as consequencias da falta de estrutura digital em nosso país.
Claro que não temos que esperar abrir uma LAN-HOUSE em nossos bairros.
Afinal, aqui é diferente, somos umas da TRES MELHORES CIDADES BRASILEIRAS PARA SE VIVER !

KD A BANDA-LARGA ????

Luciano Malpelli

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Revista Abril.com 05-2010

Vida digital
A internet de 32 milhões de brasileiros
Improvisadas, clandestinas e lentas, as "lan houses de garagem"
conectam quase metade dos usuários de computador do país


VENTILAÇÃO NATURAL
Crianças da favela de Antares, no Rio, jogam game em lan house improvisada: computadores
têm de ser mantidos abertos para evitar o superaquecimento


Que sirva de consolo para quem não consegue acessar a internet sem maldizer a velocidade da conexão. No Brasil, entrar na rede sentado no sofá de casa e assistir a clipes no YouTube sem esperar uma eternidade é ainda um privilégio. Mais de 32 milhões de brasileiros, quase metade do total de usuários de internet no país, têm experiência de conexão de banda larga – ou, para ser mais exato, de banda pouco mais veloz do que a quase extinta internet discada – quando visitam uma entre os milhares de "lan houses" encravadas nas zonas mais pobres das grandes cidades e nos rincões perdidos do interiorzão bravo. Esses pontos de acesso à internet, dos quais oito em cada dez são clandestinos, têm seu nome derivado de LAN – sigla em inglês para "rede local de computadores" – e house, casa. VEJA visitou 21 desses estabelecimentos em cinco estados: São Paulo, Rio, Maranhão, Pará e Pernambuco. Em geral, eles funcionam nos fundos de casas particulares ou em pequenos pontos comerciais, como salões de cabeleireiro e videolocadoras. Para aumentarem um pouco o faturamento, seus donos compram uns computadores, instalam neles softwares piratas e contratam um serviço de banda larga cuja conexão é compartilhada por todos os usuários. O resultado é precário. Sem ar-condicionado, a saída muitas vezes é arrancar a tampa dos computadores para que as peças trabalhem perto da temperatura ideal.

Algumas lan houses utilizam conexão via rádio, o que torna a experiência de navegação ainda mais sofrida e intermitente, pois elas sofrem com o mau tempo. Mas isso é do jogo, e tem lan house simplificando a vida das pessoas em lugares onde não existe agência dos Correios nem do Bradesco, duas das instituições mais capilarmente espalhadas pelo Brasil. Entrar em uma delas em alguma cidade praticamente isolada da vida urbana brasileira equivale a voltar à civilização. As lan houses oferecem acesso à internet e, com ele, uma gama de facilidades às quais alguns dos brasileiros mais pobres não teriam acesso de outra forma. Precisa digitalizar e fazer uma cópia em papel do currículo para procurar emprego? Pagou uma conta, mas estão cobrando de novo e é preciso conseguir uma segunda via? Precisa saber se está com o nome limpo no SCPC ou no Serasa? Não é necessário pegar o ônibus ou caminhão e ir à cidade média mais próxima, nem incomodar parentes e conhecidos. Basta entrar em uma lan house. Segundo o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, 74% dos usuários de internet das classes D e E recorrem às lan houses em busca de entretenimento ou soluções digitais instantâneas e baratas.

A pernambucana Dejaíra Barbosa, de 34 anos, é uma delas. Agricultora, ela ganha cerca de 400 reais por mês e gasta 4 reais por semana para ficar duas horas na lan house da sua cidade, Manari, no sertão de Pernambuco. Além de ver "notícia e horóscopo", Dejaíra usa a rede para consultar a previsão do tempo. "Fico sabendo o dia de plantar e de fazer as canaletas para estocar a água da chuva na barragem." Numa cidade em que a água encanada existe há apenas um ano e muitas vezes chega a faltar nas casas por vinte dias seguidos, a informação é uma preciosidade. Manari tem 18.000 habitantes, apenas cinquenta dos quais possuem conexão em casa. A cidade já tem duas lan houses.

Em São Paulo, só na maior favela da cidade, a de Heliópolis, as lan houses de garagem são 42. Tanta concorrência fez Raimunda de Carvalho, dona de um salão de cabeleireiro há três anos equipado com computadores, pensar em agregar um terceiro serviço ao seu já multifuncional negócio. Na entrada do salão, ela pretende acomodar um carrinho de cachorro-quente e vender sucos e salgadinhos. "Enquanto o cabelo não fica pronto, o cliente pode entrar na internet e comer um lanche", diz. Os usuários parecem não se importar em dividir o espaço dos computadores com secadores de cabelo, sanduíches e até uma máquina de lavar – esta sem nenhuma relação com os serviços oferecidos no local: está lá apenas porque Raimunda não achou lugar para ela em casa. Desde que começou no negócio, em 2007, a cabeleireira dobrou sua renda e hoje fatura 2.500 reais mensais com o salão e os computadores.

Um de seus concorrentes em Helió-polis, o comerciante Antônio Rodrigues Filho, diz que não sabe acessar a internet, mas já tem dezesseis computadores interligados no piso superior do seu mercadinho. Especializada em jogos eletrônicos, a lan house de Antônio é frequentada principalmente por jovens barulhentos. Para manter a ordem no local, o comerciante colocou um aviso na parede: "Campanha boca limpa: a cada palavrão falado, desconto de 10 centavos (no tempo)". Ao contrário do que se possa pensar, não parte de lan houses a maioria dos e-mails criminosos espalhados pela rede. Segundo levantamento feito pelo Comitê Gestor da Internet, apenas 13% dos casos que envolvem disseminação de vírus e tentativas de fraudes bancárias vêm desses estabelecimentos. O número de ocorrências do gênero com origem em computadores domiciliares é cinco vezes maior.

As lan houses costumam ser bem-vistas pelas mães. Muitas atribuem a elas um caráter educativo. A empregada doméstica carioca Gleide Gomes, por exemplo, moradora da favela de Antares, Zona Oeste do Rio, conta que não se importa em gastar quase a metade dos 300 reais que recebe por mês para que os seus três filhos frequentem a lan house da vizinhança. Para ela, trata-se de um "investimento". Como a família mora em uma área dominada por uma facção criminosa, ela diz que o passatempo evita que os filhos fiquem pela rua, à mercê dos traficantes. "Depois, indo lá, eles aprendem melhor computação", acredita.

Gleide não está de todo errada. "Embora num primeiro momento as pessoas busquem a internet para entreter-se, com o passar do tempo aumentam as chances de elas usarem a rede para fazer algo útil do ponto de vista profissional e econômico", afirma o inglês Mark Williams, economista do departamento de tecnologias da informação e comunicação globais do Banco Mundial. O economista foi um dos coordenadores de um estudo que prova que, mesmo clandestinas em sua maioria, as lan houses oferecem uma importante contribuição para a economia de uma nação. O estudo, que analisou 120 países, de 1980 a 2006, verificou que, a cada vez que a penetração da banda larga num país emergente cresce 10%, o PIB local sobe 1,4%. "Isso decorre do aumento na produtividade e da redução de custos que ela acarreta", disse Williams a VEJA.

As lan houses são o primeiro instrumento para a disseminação da banda larga, mas seu papel tende a diminuir conforme essa tecnologia avança. Nos anos 90, quando menos gente na Europa possuía a conexão em casa, os cibercafés eram muito mais numerosos no continente. No Brasil, embora o alcance da banda larga ainda seja baixo – atende 21% do total das residências –, o mesmo fenômeno começa a ser observado. Até o ano passado, a maior parte da população se conectava à rede por meio de lan houses. Neste ano, pela primeira vez, a maioria dos acessos passou a ser feita a partir das casas. Um dia as lan houses serão coisa do passado, tão obsoletas quanto as antigas cabines telefônicas do século XX. Mas elas vão ficar na memória de dezenas de milhões de brasileiros como o lugar onde deram os primeiros passos no admirável mundo novo da tecnologia digital da informação.


DEZ HORAS POR DIA NA LAN HOUSE
Embora tenha computador e internet em casa, o estudante Ricardo Henrique de Oliveira, de 16 anos, é um dos mais assíduos frequentadores das lan houses da favela de Heliópolis, em São Paulo. "Às vezes passo dez horas seguidas aqui. Não tem graça jogar sozinho", diz. Ele é craque em games on-line, e sua destreza com o mouse lhe rendeu notoriedade na internet. "Já fui o primeiro no ranking brasileiro de Defense of the Ancients (nome de um game popular)." O sonho de Ricardo é ser jogador profissional de game. "Ou, pelo menos, analista de sistemas."


HORÓSCOPO E METEOROLOGIA
Até há pouco tempo, a agricultora Dejaíra Barbosa, de 34 anos, nunca tinha usado um computador. Foi aprender na lan house de sua cidade, Manari, no sertão pernambucano. O dono do lugar, José Manoel Filho (na foto, com Dejaíra), foi quem teve a paciência de ensiná-la. Agora, Dejaíra acessa a previsão do tempo pelo menos uma vez por semana, para saber quando plantar e fazer canaletas para levar a água da chuva até a barragem. "Mas também gosto de ver notícia e horóscopo", diz.


BAIÃO 2.0
O músico paraense Wellerson Costa, de 19 anos, toca numa banda de xote e baião de Belém (PA). Como nunca estudou em conservatório, aproveita uma das lan houses da cidade para ver vídeos de músicos famosos, copiar partituras e ler textos sobre o assunto. Quando o site está em inglês, Costa recorre ao tradutor do Google. Ele também usa o MSN para conversar com músicos de outras cidades.

CORTE, TINTURA E INTERNET
Há três anos, a cabeleireira Raimunda Bandeira de Carvalho decidiu abrir uma lan house no andar de baixo do seu salão. No começo, seus filhos e marido não gostaram da ideia, mas hoje a acham ótima. O faturamento do salão dobrou com a instalação dos computadores. Raimunda diz que as clientes gostam de usar a rede enquanto esperam a tintura fazer efeito. Neste ano, ela quer crescer ainda mais: em breve, no mesmo espaço vai vender suco e cachorro-quente.


NA ESCOLA, NADA DE COMPUTADOR
Há três anos, a cabeleireira Raimunda Bandeira de Carvalho decidiu abrir uma lan house no andar de baixo do seu salão. No começo, seus filhos e marido não gostaram da ideia, mas hoje a acham ótima. O faturamento do salão dobrou com a instalação dos computadores. Raimunda diz que as clientes gostam de usar a rede enquanto esperam a tintura fazer efeito. Neste ano, ela quer crescer ainda mais: em breve, no mesmo espaço vai vender suco e cachorro-quente.


IDH BAIXO, INTERNET EM ALTA
Manari é uma cidade de 18 000 habitantes que fica no interior de Pernambuco, a 350 quilômetros da capital, Recife. Em 2000, a cidade ficou em último lugar no ranking do índice de desenvolvimento humano (IDH), calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Mas Manari evoluiu. As ruas principais não são mais de terra, e há água encanada. E, claro, duas lan houses, sempre lotadas.


TRIBO CONECTADA
Em Jacareacanga, no Pará, mais da metade da população é indígena, como a estudante Rosalete Munduruku, de 23 anos. Como vários de seus amigos, ela é frequentadora habitual da lan house da cidade. Rosalete usa a internet para encomendar seus livros de faculdade. "Eles demoram duas semanas para chegar, mas é o único jeito, já que aqui não tem livraria nem uma boa biblioteca", diz.


JAZZ E YOUTUBE
O músico carioca Ronaldo Martins, de 33 anos, diz ter aprendido muito desde que passou a usar a internet. Morador da favela de Antares, na Zona Oeste do Rio, ele começou a frequentar lan houses em 2002. "De que outra forma eu teria acesso a referências como John Coltrane, B.B. King, Miles Davis e Charlie Parker?", indaga. Hoje, Martins tem internet em casa, mas, quando quer ver vídeos ou fazer uploads de gravações suas para o YouTube, ainda vai às lan houses centrais do bairro. "Lá a conexão é bem melhor."

O EMPRESÁRIO ANALÓGICO
Dono de um mercadinho na favela de Heliópolis, o comerciante Antônio Rodrigues Filho jura que não sabe ligar um computador. Mesmo assim, ele montou na parte de cima do mercado uma lan house que começou com seis máquinas e agora tem dezesseis. Diz que o sócio é quem "mexe com elas". "Sou analfabeto, não tenho curiosidade nem paciência para fazer isso, não."

Claudio Gatti

domingo, 16 de maio de 2010

Continua o Abaixo-assinado!!

Boa tarde,
Continua à disposição de todos os interessados e "necessitados", os abaixo-assindaos dsitribuidos pelos comercios aqui dos bairros.
Hoje eu ví no Deposito Construção Moreira, Supermercado Miranda e na padaria em frente ao Miranda.
Passem por lá e assinem. Valerá a pena!
Abs
KD A BANDA-LARGA??
Luciano Malpelli

Sinal ruim de internet? Só para relaxar...

Um momento de mistura entre a atual situação politica e a qualidade ruim do sinal de internet no Brasil... divirta-se! (Imagem obtida de enc...