Olá,
Dados publicados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgados no dia 22/09, dão conta que avança cada vez mais a telefonia móvel como ferramenta de conexão para internet banda-larga.
Para muitos pode parecer moderno, super-atualizado, inovador entre outras tantas coisas possíveis de imaginar, entretanto, para nós do KD A BANDA-LARGA?, isso representa um desperdício e um custo acima do aceitável.
Vamos explicar melhor;
Desperdício: Para quem precisa acessar a internet pelo celular, tem que ter às mãos um bom plano de conexão de dados contratado junto à sua operadora de celular. Mesmo assim, as experiencias provam que, principalmente em regiões como o interior de São Paulo, não há sinal disponível, o que impede a sua utilização. Então. Só serve nos grandes centros?
Custo elevado: Se, para usar a banda-larga móvel, eu preciso estar em local disponível pela operadora e ter um plano muito bom de dados, porque mesmo eu tenho que pagar tão caro?
O interessante ainda é de que nenhum ou nenhuma presidenciável se posicionou sobre a disponibilidade efetiva da banda-larga fixa, via fibra-ótica, em larga escala e qualidade a baixo custo no Brasil.
Pelo levantamento, estamos muito longe disso.
A aposta é que sejamos felizes em escolher os nossos representantes em Brasília (Deputados e Senadores) e poder cobrá-los sobre este tema em futuro próximo.
Leiam abaixo a reportagem completa publicado na WEB.
Grande abraço,
KD A BANDA-LARGA?
Luciano Malpelli
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O gargalo brasileiro da banda larga fixa
Por: Ana Paula Lobo* - 22/09/2014
O Brasil está em 73º lugar no ranking de conectividade com 198 países, com penetração de banda larga fixa por cada grupo de cem habitantes de 10,1% ficando atrás do México (70º, com 11,1%), China (59º, com 13,6%), Rússia (50º, com 16,6%) e Uruguai (43ª com 21,1%), revela o estudo State of Broadband da União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgado nesta segunda-feira 22/09.
O levantamento mostra que, apesar do brasileiro ter mais acesso à banda larga móvel, na fixa ainda há um grande gargalo a se preencher. O estudo aponta ainda que, apesar de o mercado brasileiro estar ligeiramente acima da média de 9,4% entre 190 países, encontra-se muito distante de economias desenvolvidas no topo da lista. Na primeira posição aparece Mônaco, com penetração de 44,7%, seguido de Suíça, com 43%, e Dinamarca, com 40,2%.
No recorte de penetração por residências somente de países em desenvolvimento, o Brasil ficou em 34º, com 42,4%, logo atrás da China (43,9%), na 33ª posição. Nesse ranking, Argentina (53,9%) e Uruguai (52,7%) estão em 21º e 22º, respectivamente, enquanto o Chile está em 25º, com 49,6%. A África do Sul aparece em 37º, com 39,4% e a Índia em 75º com 13%. A UIT não estabeleceu média dos países em questão nesse quesito.
Mobilidade em alta
Na banda larga móvel, o Brasil tem uma melhor performance, se posicionando em 37º ( são 138 países pesquisados), com penetração de 51,5%. Embora melhor do que nações desenvolvidas como Alemanha (44,7%, 44º lugar) e Suíça (44,3%, 45ª posição), além de competidores como China (78º, com 21,4%) e Índia (113º, com 3,2%), o país fica atrás da Rússia (29º, com 60,1%), Costa Rica (20º, com 72,1%) e Estados Unidos (10º, com 92,8%). Nessa lista, o total de países com informações disponíveis foi de 138, e a média global foi de 26,7% de penetração.
O percentual de pessoas que utilizam a Internet (incluindo qualquer tipo de conexão) coloca o Brasil na 74ª posição, com 51,6%, índice semelhante ao de brasileiros conectados com a banda larga móvel. Aqui, o Brasil aparece, mais uma vez, atrás da Rússia (56º, com 61,4%), Argentina (60º, com 59,9%), Uruguai (65º, com 58,1%), Venezuela (68º, com 54,9%) e Colômbia (73º, com 51,7%). Mas desponta à frente de China (86º, com 45,8%) e Índia (142º, com 15,1%). A média global dos 191 países é de 37,9%. Considerando somente os países em desenvolvimento, o Brasil fica em 31º lugar.
Sem Internet
O levantamento da UIT revela ainda que há 77 países que possuem mais de 50% da população online – sete a mais do que em 2013. Mas mostra que 90% das pessoas nos 48 países menos desenvolvidos permanecem totalmente desconectados, posição considerada "inaceitável" para o secretário geral da UIT, Hamadoun Touré. "Apesar do crescimento fenomenal da Internet e de seus muitos benefícios, ainda há gente demais que permanecem sem conexão nos países em desenvolvimento", complementou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova.
O estudo constata que 40% da população mundial estão conectados, com o número de acessos saltando de 2,3 bilhões em 2013 para 2,9 bilhões até o final deste ano. A previsão é de que mais do que 50% da população estejam online até 2017. Para a UIT, até 2015, todos os países "devem" ter um plano ou estratégia de banda larga nacional ou incluir a conectividade em definições de acesso e serviço universais (UAS). Atualmente, 71% dos países (140 nações) contam com um plano, 22% (43) não têm nenhuma política relacionada e 7% (13) estão planejando implantar um programa.
A UIT estima ainda que a região da América Latina e Caribe precisará de US$ 340 milhões para instalar redes de próxima geração, que deverão promover a expansão dos serviços de telecom. Na banda larga móvel, mais de 2,3 bilhões terão acesso até o final deste ano (três conexões 3G ou 4G para cada uma conexão fixa) no mundo, número que subirá para 7,6 bilhões nos próximos cinco anos. A UIT prevê 2,6 bilhões de acessos LTE até o final de 2019.
*Com informações da UIT
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