Olá,
Saiu o índice IFDM da Firjan, com base nos dados de 2010 (sempre me questiono porque existe tanta defasagem do levantamento dos dados para a divulgação destes índices, considerando ser elaborado por uma entidade muito bem equipada!).
Pela primeira vez, depois de chegar perto por muitos anos, Indaiatuba foi considerada a cidade mais desenvolvida do país, com méritos próprios, de sua gente e de seus empresários e estamos muito satisfeitos por morarmos nela. Parabéns Indaiatuba!
Entretanto, ficamos aqui pensando: Como uma cidade que é considerada a mais desenvolvida, não tem acesso a internet banda-larga e TV a Cabo em muitos de seus bairros e isso é uma "briga" constante de seus moradores?
Anos atrás, enviamos várias mensagens para os avaliadores da FIRJAN no Rio de Janeiro para alertá-los deste fato, mas até esta data não obtivemos qualquer resposta.
Imaginem se a cidade tivesse a disponibilidade destes serviços a todos os bairros, quanto antes não poderíamos estar em primeiro lugar neste índice!
Leiam abaixo a reportagem completa, extraída do site folha-uol.
Grande abraço,
KD A BANDA-LARGA?
Luciano Malpelli
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Com emprego e renda em alta, interior de SP alavanca desenvolvimento do Estado
VENCESLAU BORLINA FILHO
DO RIO
Os municípios paulistas com bons indicadores de geração de emprego e renda, saúde e educação passaram de 18 para 173 e transformaram o mapa do desenvolvimento no Estado na última década (2000 a 2010).
O avanço ocorreu pelo interior, principalmente, em cidades das regiões administrativas de Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru e Central (São Carlos e Araraquara).
O novo cenário consta no índice de desenvolvimento municipal, o IFDM, divulgado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com dados referentes ao ano de 2010.
O índice mede o desenvolvimento dos municípios com base nas quantidades de emprego formal, matrícula infantil, consultas pré-natal e mortalidade infantil. É semelhante ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Dos 100 melhores IFDMs no Brasil (acima de 0,8 pontos), 73 foram registrados em São Paulo, entre eles a sua capital, na 32ª posição. Também são do Estado os municípios com os dez melhores índices do país.
Pela primeira vez, Indaiatuba (a 98 km de São Paulo) foi considerada a cidade mais desenvolvida do Brasil, após alguns anos na disputa. Em comum, os dez melhores
IFDMs estão a um raio de cerca de 100 km da capital.
De acordo com levantamento da Firjan, entre os municípios de alto desenvolvimento, a variável que mais cresceu na década foi emprego e renda: média de 38,7%. Educação teve 12% de alta, e saúde, 11,7%.
Em 2000, segundo o IFDM, 43 municípios paulistas --ou 6,7% do total-- ainda eram classificados com desenvolvimento regular. Após dez anos, eles ascenderam às condições de desenvolvimento moderado e alto.
É o caso de Suzanápolis (a 626 km de São Paulo). Em 2000, o IFDM do município era de 0,5601, o que lhe garantia classificação como desenvolvimento regular. Em 2010, saltou para 0,8215, de alto desenvolvimento.
Indaiatuba subiu ao posto de melhor IFDM do Brasil graças a geração de emprego e aumento da renda. Barueri, na Grande São Paulo, e Paulínia (a 117 km de São Paulo) perderam o posto por gerar menos postos de trabalho.
"O emprego e a renda sempre serão impulsionadores do desenvolvimento em São Paulo. É a nossa prioridade", disse Luciano Almeida, presidente da Investe SP, empresa formada para atrair investimentos e competitividade à economia paulista.
Segundo ele, um dos segredos é direcionar investimentos para regiões menos desenvolvidas do Estado. Dessa forma, o Estado todo se beneficia. "A Grande São Paulo e as regiões de Campinas e Sorocaba, por exemplo, já estão saturadas."
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